TODOS NOSSOS SERVIÇOS
- Serviços prestados pelo Centro Psicopedagógico Valentina Moreira
- O que é a psicopedagogia?
- O que faz um psicopedagogo?
- Descrição de algumas síndromes/deficiências
- Neuropsicopedagogia
- Avaliações Psicopedagógicas:
- Investigação do problema de assimilação:
- Identificação de dificuldades de aprendizagem:
- Escolha das melhores intervenções e reversões:
- Intervenções psicopedagógica, mediante utilização de instrumentos e técnicas da psicopedagogia
- Orientação aos familiares:
- Consultoria e assessoria psicopedagogia:
- Apoio psicopedagógico aos trabalhos educacionais:
- Psicanálise
- Palestras
Trabalhamos atendendo crianças, jovens ou adultos com dificuldades de
aprendizagem;
● Avaliações Psicopedagógicas;
● Investigação do problema de assimilação;
● Identificação de dificuldades de aprendizagem;
● Escolha das melhores intervenções e reversões;
● Intervenções psicopedagógica, mediante utilização de instrumentos e
técnicas da psicopedagogia;
● Uso de metodologias clínicas e pedagógicas;
● Orientação aos familiares;
● Consultoria e assessoria psicopedagogia;
● Apoio psicopedagógico aos trabalhos educacionais;
• “Palestras educativas para professores, pais e alunos”;
Todos os serviços prestados têm como base intervenções psicopedagógicas,
visando a solução dos problemas de aprendizagem, com enfoque no indivíduo ou
na instituição de ensino.
A Psicopedagogia é uma área de conhecimento interdisciplinar que busca investigar e compreender os motivos da não aprendizagem. Seu objeto de estudo “passou por fases distintas, assim como os demais aspectos dessa área de estudo” (BOSSA, 2011).
De acordo com Neves (1992) “a psicopedagogia estuda o ato de aprender e ensinar”. Para Scoz (1992) “a psicopedagogia estuda o processo de aprendizagem e suas dificuldades”. Os dois conceitos nos conduzem ao entendimento de que o trabalho do psicopedagogo está intimamente ligado com o processo de aprendizagem. Quanto a sua prática, teve início antes mesmo do próprio curso e a atividade era exercida por profissionais de diversas áreas que viram a necessidade de preencher uma lacuna que era deixada pela pedagogia e pela psicologia. Ainda que já exista no Brasil há mais de 30 anos, o termo “Psicopedagogia”
surge na Europa no século XIX para tentar solucionar problemas relacionados à aprendizagem. A francesa Janine Mery usou o termo para “caracterizar uma ação terapêutica no tratamento de crianças que apresentam fracasso escolar” (BOSSA,2011). Nessa época a Psicopedagogia era chamada de “curativa”, que nada mais era que uma técnica que visava readaptar pedagogicamente o aluno. O seu campo teórico ainda é incerto. Ainda há muito o que ser estudado e averiguado dentro da psicopedagogia, contudo, até aqui ela vem se utilizando de conhecimentos pertencentes a outras áreas para ajudar a firmar suas práticas, já que o profissional da psicopedagogia não atua sozinho, mas conta com uma equipe multidisciplinar, que o auxilia no diagnóstico e tratamento do aluno com deficiência.
A clínica e as instituições são as áreas de ação do psicopedagogo. “O olhar no contexto da clínica psicopedagógica exige capacidade de análise, de articulações. De problematizações sobre o que está impedindo o sujeito aprendente” (BASTOS, 2015). A abordagem clínica é feita em atendimento de um para um, geralmente composto de oito sessões e busca fazer o aprendente reconhecer suas dúvidas e limitações, a fim de criar possibilidades para reorganização e redescoberta de uma nova aprendizagem. A psicopedagogia clínica se utiliza de testes emocionais, cognitivos, testes de percepção e testes de coordenação motora para levantar a hipótese diagnóstica e logo após definir as estratégias corretas para
ajudar o aluno a reelaborar sua aprendizagem.
Deficiência mental:
A deficiência mental é classificada como um conjunto de problemas que afeta o intelecto de um indivíduo, porém não altera as demais funções do cérebro como muitos acreditam. É caracterizada pelo déficit de inteligência, ou seja, quando o quociente de inteligência (QI) do indivíduo é inferior a 70, valor considerado limite. Também pode ser caracterizada por qualquer limitação funcional inferior aos padrões normais de funcionamento do organismo humano.
Autismo:
O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) reúne desordens do desenvolvimento neurológico presentes desde o nascimento ou começo da infância. São elas: Autismo Infantil Precoce, Autismo Infantil, Autismo de Kanner, Autismo de Alto Funcionamento, Autismo Atípico, transtorno global do desenvolvimento sem outra especificação, transtorno desintegrativo da infância e a síndrome de asperger. Segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais DSM-5 (referência mundial de critérios para diagnósticos), pessoas dentro do espectro podem apresentar déficit na comunicação social ou interação social (como nas linguagens verbal ou não verbal e na reciprocidade sócio emocional) e padrões restritos e repetitivos de comportamento, como movimentos contínuos, interesses fixos e hipo ou hipersensibilidade a estímulos sensoriais. Todos os pacientes com autismo partilham estas dificuldades, mas cada um deles será afetado em intensidades diferentes, resultando em situações bem particulares. Apesar de ainda ser chamado de autismo infantil, pelo diagnóstico ser comum em crianças e até bebês, os transtornos são condições permanentes que acompanham a pessoa por todas as etapas da vida.
TDAH:
O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância e frequentemente acompanha o indivíduo por toda a sua vida. Ele se caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade. Ele é chamado às vezes de DDA (Distúrbio do Déficit de Atenção). Em inglês, também é chamado de ADD, ADHD ou AD/HD.
TOC:
É um transtorno psiquiátrico de ansiedade que tem como principal característica a presença de crises recorrentes de obsessões e compulsões. o transtorno obsessivo-compulsivo, é um distúrbio psiquiátrico de ansiedade descrito no “Manual de Diagnóstico e Estatística de Transtornos Mentais – DSM V” da Associação de Psiquiatria Americana. A principal característica do TOC é a presença de crises recorrentes de obsessões e compulsões.
TOD:
O transtorno opositor desafiador é caracterizado por sintomas como comportamento agressivo e humor irritável em crianças. O transtorno opositor desafiador (TOD) é um distúrbio que ocorre na infância e adolescência e provoca sintomas como comportamento desafiador e impulsivo, dificuldade de lidar com frustrações, teimosia, entre outros. Ele geralmente surge antes dos 8 anos de idade, mas também pode ser diagnosticado em crianças mais velhas ou adolescentes. É preciso atenção para saber diferenciar os sinais do transtorno de comportamentos comuns nessa faixa etária. Durante o desenvolvimento, é normal observar certos comportamentos desafiadores nas crianças – como as chamadas “birras”, por exemplo. O que, então, indica que a criança pode ter um transtorno? Segundo a dra. Letícia Sampaio, neurologista infantil e membro da Sociedade Brasileira de Neurologia Infantil, o comportamento opositor e desafiador é comum em crianças em determinados estágios do desenvolvimento, como na adolescência, e em algumas situações estressantes, como conflitos familiares ou dificuldades escolares; ele também pode ser causado por outros fatores, como transtornos de ansiedade, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) ou transtorno de conduta. No entanto, o TOD é caracterizado por um padrão persistente de comportamento desafiador, que é mais severo, frequente e mais duradouro do que o comportamento observado na maioria das crianças na mesma faixa etária. O diagnóstico é baseado em uma avaliação cuidadosa da história do comportamento da criança, que inclui informações sobre a duração e gravidade do comportamento desafiador, bem como as circunstâncias em que ocorre.
Transtorno de Ansiedade:
A ansiedade é um sentimento natural e está relacionada, por exemplo, com um prazo apertado ou uma tarefa urgente no trabalho. Já os transtornos de ansiedade acometem pessoas que, geralmente, se preocupam intensamente e não conseguem lidar com essa autocobrança, a ponto de comprometer sua qualidade de vida e seu bem-estar. Os transtornos ansiosos são uma reação emocional de uma ameaça do futuro. Incerteza e imprevisibilidade são seus principais gatilhos. O primeiro sinal é o sentimento de ansiedade em relação ao que irá ou poderá acontecer, acompanhado de pessimismo. Isso provoca no corpo e no cérebro humano uma sensação de perigo, urgência, medo e insegurança. Consequentemente, o organismo reage com uma “luta” ou “fuga”. Por exemplo, uma pessoa que está sofrendo com cobranças intensas em seu ambiente de trabalho pode inicialmente apresentar irritabilidade, raiva e tensão muscular. Posteriormente, ela pode desenvolver insegurança, labilidade emocional (mudanças exageradas no humor, sentimentos e/ou emoções), temores e transpiração excessiva.
Transtorno bipolar:
É marcado pela alternância entre episódios de depressão e de euforia. As crises podem variar em intensidade, frequência e duração. Veja como identificar. O transtorno afetivo bipolar é um distúrbio psiquiátrico complexo. Sua característica mais marcante é a alternância, às vezes súbita, de episódios de depressão com os de euforia (mania e hipomania) e de períodos assintomáticos entre eles. As crises podem variar de intensidade (leve, moderada e grave), frequência e duração. As flutuações de humor têm reflexos negativos sobre o comportamento e atitudes dos pacientes, e a reação que provocam é sempre desproporcional aos fatos que serviram de gatilho ou, até mesmo, independem deles. Em geral, essa perturbação do humor se manifesta tanto nos homens quanto nas mulheres, entre os 15 e os 25 anos, mas pode afetar também as crianças e pessoas mais velhas.
Depressão:
Humor deprimido, tristeza profunda, apatia, desinteresse pelas atividades que antes davam prazer, isolamento social, alterações do sono e do apetite, redução significativa da libido, dificuldade de concentração, cansaço, sentimentos recorrentes de inutilidade, culpa excessiva, frustração e falta de sentido para a vida, esquecimentos, ideias suicidas.
Síndrome de Down:
A Síndrome de Down (SD) ou trissomia do cromossomo 21 é uma alteração genética causada por um erro na divisão celular durante a divisão embrionária. Os portadores da síndrome, em vez de dois cromossomos no par 21 (o menor cromossomo humano), possuem três.
Síndrome Disruptivo de Desregulação do Humor:
O transtorno disruptivo de desregulação do humor (TDDH) é um transtorno mental em crianças e adolescentes caracterizado por um humor persistentemente irritável ou raivoso e acessos de raiva frequentes que são desproporcionais à situação e significativamente piores do que a reação típica de crianças da mesma idade. Crianças com transtorno disruptivo de desregulação do humor ficam irritáveis na maior parte do tempo e por bastante tempo e seu comportamento frequentemente fica fora do controle. Elas têm ataques de raiva frequentes e graves que são muito mais intensos e duram muito mais do que seria condizente à aquela situação.
Síndrome de Tourette:
A síndrome de Tourette caracteriza-se por tiques motores ou vocais que ocorrem com frequência e intensidade variáveis. Em alguns casos, podem causar constrangimento aos pacientes. Síndrome de Tourette é um distúrbio neuropsiquiátrico caracterizado por tiques múltiplos, motores ou vocais, que persistem por mais de um ano e geralmente se instalam na infância. Na maioria das vezes, os tiques são de tipos diferentes e variam no decorrer de uma semana ou de um mês para outro. Em geral, eles ocorrem em ondas, com frequência e intensidade variáveis, pioram com o estresse, são independentes dos problemas emocionais e podem estar associados a sintomas obsessivo-compulsivos (TOC), ao distúrbio de atenção com hiperatividade (TDAH) e a transtornos de aprendizagem. É possível que Existam fatores hereditários comuns a essas três condições. A causa do transtorno ainda é desconhecida.
A Neuropsicopedagogia é transdisciplinar, tem por base a psicologia, pedagogia, neurociência e outras ciências que tenham enfoque nos processos cerebrais envolvidos na aquisição da aprendizagem, nos bloqueios, nas disfunções, no mapeamento das funções cerebrais, que precisam de desenvolvimento, bem como na neuroquímica e emoções envolvidas no processo de aprendizagem. O Neuropsicopedagogo e o Psicopedagogo possuem atribuições completamente diferentes, embora o objetivo seja o mesmo: a superação das dificuldades da aprendizagem. Apesar das diferenças, a psicopedagogia e a neuropsicopedagogia não são excludentes, mas complementares.
O psicopedagogo conversa com os responsáveis pela criança em uma consulta individual. É neste momento que devem relatar preocupações e observações em relação à criança. Caso a escola tenha chegado a contatar os responsáveis sobre a dificuldade de aprender do mesmo, essa informação também deve ser repassada ao profissional. Além disso, o profissional tem um encontro com o paciente, contato com a escola e com outros profissionais que avaliam/avaliaram ou tratam/trataram do caso, e a análise do material escolar da criança.
A investigação psicopedagógica visa a produção do conhecimento acerca da aprendizagem e do desenvolvimento humano, respaldando a práxis educativa no espaço escolar.
As dificuldades de aprendizagem podem ser inicialmente identificadas através de alguns indícios, como perda de foco nas aulas ou até mesmo baixo desempenho nas avaliações. Dificuldades de aprendizagem podem estar associadas a inúmeros contextos e motivos variados. Cada pessoa tem o seu próprio tempo de aprendizagem. Mas é importante lembrar de que pode haver casos em que aja condições biológicas, fisiológicas, intelectuais, e até mesmo fatores emocionais que influenciam nesse processo ou contexto. Por isso a importância do acompanhamento feito por um profissional da psicopedagogia.
As intervenções são feitas de maneira individualizada, de acordo com as necessidades de cada paciente/aluno.
A intervenção psicopedagógica requer a relação entre o profissional e a família da criança em atendimento, comparecimento às sessões semanalmente, reforço do trabalho desenvolvido no atendimento por parte do responsável pela criança em casa, e acompanhamento por outros profissionais quando necessário.
A família deve procurar observar realisticamente o estado de evolução da criança e procurar mecanismos que ajudem o filho a desenvolver ao máximo suas capacidades. Perseverança e paciência são ingredientes essenciais na superação das dificuldades. Sabemos que essa não é uma tarefa fácil. Por isso existe o serviço de orientação familiar por parte dos profissionais da psicopedagogia, visto que a orientação familiar faz parte das atribuições do psicopedagogo. Costumamos orientar as famílias nas questões pertinentes ao processo ensino-aprendizagem no que tange a melhora da qualidade de ensino dos alunos e no inter-relacionamento dos envolvidos nesse processo.
O propósito do trabalho de Assessoria e consultoria Psicopedagógica é o de apoiar tanto o corpo docente e equipe escolar, quanto os alunos e seus pais nas questões pertinentes ao processo ensino-aprendizagem no que tange a melhora da qualidade de ensino dos alunos e no inter-relacionamento dos envolvidos nesse processo.
Em geral, o apoio psicopedagógico é oferecido a todos os alunos, professores e colaboradores da instituição de ensino, tendo em vista que as questões trabalhadas pelo núcleo afetam todos, tanto no interior da própria comunidade acadêmica quanto no contato deles com a sociedade.
O principal objetivo da psicanálise é ajudar o paciente a compreender a origem de seus comportamentos disfuncionais, traumas e pensamentos equivocados. Ele aprende que muitas das suas atitudes e modos de pensar de hoje possuem relação com acontecimentos do passado que deixaram marcas. o tratamento ajuda os pacientes a desenvolver uma compreensão mais profunda de seus pensamentos, sentimentos e memórias inconscientes para gerar crescimento pessoal. O psicanalista, então, tem como principal função nos ajudar a superar traumas, preocupações, medos e dores emocionais conforme a análise do inconsciente.
A palestra tem como objetivo apresentar aos espectadores o campo de atuação de um
psicopedagogo, a fim de que entendam o papel da psicopedagogia na sociedade, através do diálogo com os profissionais da área que atuam no campo clínico e institucional. Auxiliar no entendimento mais aprofundado do processo de aprendizagem humana, mostrando um pouco sobre técnicas clínicas e pesquisas cognitivas para auxiliar no tratamento e prevenção de transtornos, que impedem inúmeras pessoas, sobretudo crianças, de ter o rendimento esperado nos estudos e em alguns casos na vida.
Atendimentos prestados
Clientes satisfeitos
Avaliações realizadas